Em audiência com ministro da Educação, Brandão trata de projetos para a educação pública superior do MA (Foto: divulgação). |
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, participou nesta quinta-feira (2), em Brasília (DF), de audiência com o ministro da Educação, Camilo Santana, para tratar de dois projetos referentes ao ensino superior maranhense: a criação da Universidade Indígena e a federalização do Hospital Regional da Baixada Maranhense, unidade estadual de saúde localizada no município de Pinheiro.
Segundo a proposição do Poder Executivo maranhense, a Universidade Indígena, a ser construída em parceria com o governo federal, seria uma instituição pioneira de ensino superior instalada em um território de povos originários do Brasil.
“Sobre a Universidade Estadual do Maranhão [Uema], tratamos de uma faculdade indígena, que pretendemos construir em parceria com o governo federal. Isso está em discussão e estamos confiantes de que teremos a primeira faculdade indígena, dentro de um território indígena no Maranhão”, detalhou o governador.
Já a proposta de federalização do Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, em Pinheiro, prevê a readequação da unidade de saúde, que passaria a funcionar como hospital-escola, beneficiando discentes do curso de Medicina do campus Pinheiro da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).
O ministro da Educação, Camilo Santana, sinalizou que o Ministério da Educação (MEC) vai iniciar estudos técnicos para avaliar a viabilidade da execução desses dois novos projetos de ensino superior.
“É muito grata a visita do governador Brandão, que é um grande parceiro do governo federal. Nós recebemos com muito carinho as demandas e vamos viabilizar as equipes técnicas para fazer todos os estudos, para que a gente possa entregar essas ações importantes ao estado do Maranhão”, afirmou Santana.
Interiorização da educação superior
Durante a reunião, Brandão destacou ainda, que as duas propostas integram os esforços estaduais para garantir a interiorização do ensino superior no estado. “É importante frisar que a universidade está se interiorizando, tanto na questão indígena, quanto na questão do hospital universitário. Nós só temos um hospital universitário em São Luís e a gente precisa levar isso para Pinheiro”, ressaltou.
A audiência com o ministro Camilo Santana também contou com a participação do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro; dos reitores da Ufma e Uema, respectivamente, Fernando Carvalho e Walter Canales; da superintendente do Hospital Universitário da Ufma, Joyce Lages, além de Liliane Carvalho, subsecretária de Estado da Saúde (SES) e Kátia Trovão, secretária adjunta de Assistência à Saúde do Maranhão.
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